sexta-feira, 31 de outubro de 2008


Jogos mortais 5

Dps de faturar mais de US$ 500 milhões, a jornada “Jogos mortais” chega ao seu 5º filme com a promessa de mais uma sessão de terror e tortura de embrulhar o estômago. Entretanto, “Jogos mortais 5” vai decepcionar tanto os q já assistem a série quanto iniciantes.


Com um roteiro sem inspiração e manobras previsíveis, o filme peca ao mostrar a ações nos personagens menos interessantes de toda a franquia e ao descer um degrau de tensão nas cenas de violência, que sempre foram o principal atrativo!!!


Dirigida por David Hackl (que assinou o design de produção dos últimos três números) e escrita pela dupla Patrick Melton e Marcus Dunstan (a mesma de “Jogos mortais 4”), a produção começa onde terminou a quarta parte. Depois de sobreviver ao instinto sanguinário do psicopata Jigsaw (Tobin Bell), o agente do FBI Strahm (Scott Patterson) começa a investigar o policial Hoffman (Costas Mandylor), remanescente da última matança.


A cada etapa da missão de Strahm, a trama volta no tempo para buscar respostas e relembra a trajetória sádica do vilão . Os sucessivos flashbacks, com cenas recicladas dos filmes anteriores, fazem com que a narrativa caminhe a passos de tartaruga, dispersando aos poucos a energia dramática e esvaziando o mistério.


Mas o pecado capital de “Jogos mortais 5” é apostar que o mito Jigsaw poderia ser mais atraente do que os baldes de sangue derramados nos longas anteriores. Com isso, a série caiu no erro mais comum no gênero terror: filmes que se levam a sério demais. Talvez seja um sinal de que é hora de parar.

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